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Este é o blog Maxsuel Xapuri, um espaço democrático onde são expostas e aceitas idéias e opiniões sobre os mais variados temas. Este espaço foi criado por vocês e para vocês, portanto, participe, acesse sempre e deixe seus comentários.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Venha para Xapuri.


A Prefeitura Municipal de Xapuri realizará no próximo fim de semana o Carnapuri 2011, carnaval fora de época do município. A festa vai de sexta a domingo e tem como atrações as bandas Frutos da Terra, de Xapuri, Raça Ruim, de Rio Branco e a banda baiana Guig Gueto.
Os organizadores do evento esperam recorde de público para esse ano, pois, o Carnapuri 2011 coincide com o feriado prolongado de independência. A estrutura da festa já está sendo montada na praça da rodoviária e contará com ornamentação carnavalesca, tendas, banheiros e praça de alimentação para os foliões.
Como bom xapuriense que sou, convido você e sua família para prestigiarem nosso carnaval fora de época, é uma bela oportunidade de se passar o feriadão em um lugar tranquilo, de gente alegre e hospitaleira.
Agente se vê em Xapuri.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ECONOMISTAS XAPURIENSES


E-mail enviado pelo professor xapuriense Carlos Estevão:
Caro amigo Maxsuel,
Envio para seu conhecimento e divulgação, a relação dos trabalhos dos alunos de Xapuri que serão defendidos nos dias 09 e 10 de setembro. São vinte trabalhos (Monografias) com informações importantes sobre nossa querida cidade. Penso que construimos um banco de informações e dados sobre Xapuri. A idéia é publicar um livro contendo 10 artigos (trabalhos com melhores avaliações da banca examinadora), após as defesas e aprovações.

Carlos Estevão Ferreira Castelo
Professor Doutorando do CCJSA/UFAC
Orientador da turma


AVALIAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA DE UMA LOJA DE COSMÉTICOS EM XAPURI - Michele Oliveira da Rocha

DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO DO BAIRRO PANTANAL - Richele Oliveira Fadul

ESTUDO DE CASO DA FÁBRICA DE PRESERVATICOS NATEX DE XAPURI/AC - Eliane Andrade De Sousa

A DINÂMICA POPULACIONAL DE XAPURI E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE A PRODUÇÃO E A RENDA ENTRE 2000 E 2010 - Esmaily Negreiros Peixoto

COMÉRCIO VAREJISTA DO MUNICÍPIO DE XAPURI – ACRE - Everaldo Nascimento de Castro

FABRICA DE PISOS: ESTUDO DE CASO - Vera Mendonça da Silva

ESTUDO DOS FATORES CAUSADORES DA EVASÃO DO CURSO DE ECONOMIA DA UFAC (PEBEC XAPURI) - Sidirlene Matias de Freitas

AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DO BAIRRO DA SIBÉRIA NO MUNICÍPIO DE XAPURI/AC - Joicinara Ferreira da Costa

A MODALIDADE PREGÃO COMO BASE PARA OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS NAS LICITAÇÕES PÚBLICAS EM XAPURI ACRE - Ana Cláudia Araújo Nascimento

ANÁLISE DO CRESCIMENTO DA ARRECADAÇÃO DO ICMS DO MUNICÍPIO DE XAPURI DE 1999 A 2008 - Silvanei Aquino de Oliveira

ANÁLISE COMPORTAMENTAL DO EMPREENDEDOR DE XAPURI ACRE - Antonio Carlos da Silva Santos

DIAGNÓSTICO SOCIOECNÔMICO DO PÓLO AGROFLORESTAL XAPURI II - Josué Pereira da Silva

O PERFIL DO CONSUMIDOR VAREJISTA DE XAPURI - Cristiane Silva de Sales

ESTUDO DE CASO: AGRICULTURA FAMILIAR NO PÓLO AGROHORTIFRUTIGRANJEIRO UNIÃO - Clenes Alves da Silva

DIAGNÓSTICO DO SETOR COMERCIAL VAREJISTA DE CONFECÇÕES NO MUNICIPIO DE XAPURI - Deisiane Tomé de Oliveira

DIAGNÓSTICO DO SETOR MOVELEIRO DE XAPURI ENTRE O ANO DE 2008-2010 - Armando Araújo de Oliveira Neto Ramos

DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO “PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA” NO MUNICÍPIO DE XAPURI - Adelciane Ramos Araújo

COMPORTAMENTO DO IPTU NO MUNICÍPIO DE XAPURI NO PERÍODO DE 2006 A 2010 - Nevisson Freire

A PECUARIA BOVINA EM XAPURI - Marcilia Menezes

QUALIDADE DE VIDA DAS FAMÍLIAS DA RESEX “CHICO MENDES” - Ednilce Nicácio de Lima da Silva

Gostaria de parabenizar aos vinte discentes, alguns amigos da época do Divina Providência, que chegaram nessa fase de conclusão do curso de economia, deixando ainda o desejo de boa sorte para o momento da defesa dos trabalhos.
Parabéns também ao professor Carlos Estevão por aceitar ser o orientador dessa turma xapuriense, contribuindo de maneira direta para esse levantamento de informações e dados sobre nossa querida Xapuri. Espero com anciosidade poder divulgar o livro que sairá dos resultados desses trabalhos aqui no blog.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Xapuri, segundo colunistas.

Mais uma vez os holofotes foram virados para nossa querida Xapuri, que figurou entre os assuntos principais abordados por jornalistas/colunistas durante toda essa semana. Algumas análises são pertinentes, umas merecem até investigação, outras nem tanto, não passam de análises superficiais de quem analisa o cenário xapuriense do conforto de suas salas na capital.

Por Evandro Cordeiro:

Malícia

Dos atuais prefeitos do arco das queimadas, o campeão em recebimento de recursos federais é o prefeito Paulinho Almeida (PT), de Plácido de Castro. Em seguida Acrelândia.

Confira os repasses

Plácido de Castro - R$ 5.582.883,15

Acrelândia - R$ 4.882.283,12

Brasiléia - R$ 4.864.432,22

Epitaciolândia - R$ 2.105.735,90

Xapuri - R$ 1.996.657,45

Capixaba - R$ 1.094.837,84

Fonte: www.portaldatransparencia.gov.br/convênios

Lerdeza

Xapuri, a capital da ecologia, só ganha da enjeitada Capixaba. Talvez estejam aí justificados os constantes embates ideológico-político, em torno da administração do prefeito Bira Vasconcelos (PT). Ele não estaria aproveitado o respaldo político dos governos estadual e Federal.

Ponte da Sibéria

A passarela entre as duas pontes em Rio Branco entrou na cota Chico Mendes para ligar Xapuri ao bairro da Sibéria, como demonstram todos os estudos e arquivos. Ocorre que, na época, o PT perdeu a prefeitura para Vanderlei Viana e instalou em Rio Branco.

De novo

Outro exemplo de desvio por conta do resultado eleitoral foi a duplicação da Rua Coronel Brandão, desviada de Xapuri e feita em Capixaba. Agora Inês é morta.

Por Luiz Carlos Moreira Jorge:

Sem coligação
O deputado Manoel Moraes (PSB) disse ontem à coluna estar descartada uma aliança com o PT para a eleição de prefeito de Xapuri: “teremos candidato próprio, a sair de uma pesquisa”.

“Binho de xapuri”
O prefeito Bira (PT) vem sendo chamado de “Binho de Xapuri”, faz uma gestão técnica, mas detesta os políticos e não faz política, fato que pode dificultar muito a sua reeleição.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PARABÉNS


Hoje é um dia especial para mim e para minha família, dia em que Deus nos enviou a senhora Enilza Pinheiro Maia, minha querida mãe.
Nessa data festiva, quero parabenizá-la não só por seu aniversário, mas também pelo exemplo de pessoa, mulher e mãe que você é. Quero que saibas que todos nós temos muito orgulho de você.
Muita saúde, paz, amor e que Deus multiplique seus dias. Um beijo desse filhão-blogueiro que te ama muito.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ZICO


A série “Brasil Afora”, do site globoesporte.com, traz matéria especial sobre o time do Plácido de Castro, mais especificamente sobre seu artilheiro de nome famoso, Zico.
Leia na íntegra:
Camisa 10 e com faro de artilheiro, Zico comanda o Tigre de Abunã rumo ao título. Não, não estamos falando da volta aos campos do maior ídolo da história do Flamengo. É que lá no Norte do Brasil há um homônimo do Galinho de Quintino que faz sucesso no Plácido de Castro, clube que se tornou profissional há apenas quatro anos, foi vice-campeão do Acre em 2011 e faz boa campanha na Série D do Brasileirão.
Zico, o de Plácido, é Edivaldo Neri da Silva - por coincidência, xará de Dida, outro ídolo do Fla - e do Zico original -, nos anos 50 e 60. Tem 36 anos, já se ausentou de um jogo na Série D por conta de uma lesão no joelho esquerdo, mas garante que a aposentadoria está longe. Artilheiro do Campeonato Acreano em 2008, ele fez oito gols em 2011, apenas três a menos que os artilheiros Jô e Nilton Goiano. Motivação para continuar nos gramados é o que não falta.
- A gente vê que o pessoal hoje em dia cansa rápido, rapaz. Não tenho uma data predefinida, não. Ano que vem, jogo tranquilo. Faço isso mais para ajudar o município - disse.
E faz mesmo. Zico tem emprego fixo na Secretaria de Obras do município, que tem o mesmo nome do time. Ele é eletricista e joga no time para dar mais experiência à equipe. Poderia aceitar propostas de outras equipes da região, mas prefere ficar na cidade onde nasceu.
Zico faz o que pode para ajudar. Mas, com nome de um craque do futebol brasileiro, muitas vezes passa por cobranças indevidas dentro de campo.
- Às vezes fica até chato, fazem comparação. Querem ver em campo o Zico, né? Mas nada que atrapalhasse de verdade até hoje.
O apelido veio quando Zico era mais novo. Um instrutor de colônia de férias disse que ele lembrava o jogador do Flamengo jogando futebol. Só que o posicionamento em campo sempre foi diferente. Zico, o menos famoso, nasceu e cresceu centroavante, embora também vestisse a 10, como o xará.
- Assim como todos os atacantes da minha época, eu me espelhava mesmo era no Romário. Era um cara de área, assim como eu - justificou, deixando claro que é rubro-negro e que Zico também é seu ídolo.

Série D, de dureza

Para ser o Romário do Plácido de Castro, Zico passa por poucas e boas. Para enfrentar o Vila Aurora-MT, pela segunda rodada da Série D, o Plácido, entre trechos de ônibus e avião, levou 11 horas para chegar a Rondonópolis. Pela distância e dificuldade em encontrar voos, a delegação teve que ficar cinco dias em Mato Grosso. Foram R$ 35 mil de gastos em apenas uma rodada para um clube que tem folha salarial de R$ 65 mil e treina em um campo de um vilarejo onde moram cerca de 20 famílias.
No caminho entre Rondonópolis e Cuiabá, na volta, uma recompensa: paradinha no município de Jaciara para um banho na Cachoeira da Fumaça, algo inédito para muitos dos jogadores.
- A maioria nunca tinha ido a uma cachoeira, não conhecia. Foi um momento muito legal - recordou o diretor de futebol, Beto Faustino, um dos responsáveis por coordenar toda a delegação.
Na semana retrasada, outra via-crúcis. O Plácido de Castro viajou para Rio Preto da Eva, no Amazonas. Era o meio do caminho entre Itacoatiara e Manaus, onde o time tinha dois jogos, contra o Penarol e o Nacional. Para evitar gastos, a diretoria decidiu ficar mais de uma semana no estado vizinho.
No primeiro jogo, derrota por 2 a 0 para o Penarol, pela quinta rodada. No segundo, outra derrota por 2 a 0, desta vez para o Nacional, na sexta. O Plácido, então líder, caiu para terceiro lugar, com sete pontos ganhos, três a menos que o Penarol e dois atrás do Cuiabá. Apenas os dois melhores passam de fase.
Zico, com a tal lesão no joelho, só entrou no segundo tempo dos dois jogos e não conseguiu evitar as derrotas. Vai voltar aos poucos e, quem sabe, ajudar o time a conquistar a sonhada vaga para a Terceirona. Dos três jogos que faltam para o time acreano, dois são em casa.
- O time sempre acreditou, só que o pessoal aqui da região estava meio desacreditado. Mas, pelo que vi até agora, acho que vamos conseguir. Depois desta fase de grupos, só precisamos de mais dois mata-matas para chegar à Série C. Acredito que o time está bem encaminhado - disse Zico.

globoesporte.com

Terremoto


Na tarde dessa quarta-feira a população de alguns municípios acreanos foi surpreendida com um forte tremor de terra. O epicentro do terremoto foi a 82 quilômetros da cidade peruana de Pucallpa, de 200 mil habitantes, e a 210 quilômetros de Cruzeiro do Sul, no Acre.
O tremor também foi sentido em Sena Madureira e em Rio Branco, onde centenas de funcionários públicos e lojistas saíram correndo de seus locais de trabalho temendo que as estruturas não aguentassem e desabassem.
Segundo contatos feitos com amigos de Brasiléia e Xapuri, o tremor não foi sentido na região do Alto Acre.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Boas Novas


O secretário nacional de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, esteve no Acre no início dessa semana para anunciar o projeto de expansão do IFAC. Os investimentos do Governo Federal passam dos 14 milhões só na capital, onde será construído um campus do IFAC em uma das áreas mais populosas de Rio Branco, a Baixada do Sol.
Os investimentos também serão feitos no interior e contemplam Xapuri, que ampliará a capacidade de atendimento. Segundo estimativa do secretário, após a ampliação, o campus de Xapuri terá capacidade para atender 1.200 alunos, que serão selecionados através de sorteio, para os cursos técnicos e através do ENEM para os cursos de nível superior.
A instalação do IFAC em Xapuri vem contribuindo para transformar a realidade do município através da educação, levando cursos técnicos e superiores em caráter permanente à população xapuriense.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Rumos da política acreana e xapuriense.


A pouco mais de um ano das eleições que elegerão prefeitos e vereadores em todo o país, as articulações começam a se intensificar por todo o estado do Acre. Frente Popular e Oposição já começaram a escolher os possíveis nomes que encabeçarão as chapas e disputarão a preferência do povo acreano.
Na capital, a briga promete ser boa. Animado pelo resultado da última eleição, o tucano Tião Bocalom aparece como a única candidatura já certa e será a aposta da oposição para tomar a prefeitura de Rio Branco do PT. Além de Bocalom, os peemedebistas João Correia e Fernando Melo, devem disputar em convenção do partido quem será o candidato do PMDB, ou seja, é pouco provável que a oposição saia com candidatura única em Rio Branco.
Ainda falando da capital, a frente popular vive um dilema: a falta de nomes com cacife político suficiente pra bater de frente com Bocalom e sua turma. Se pensarmos que Tião, Jorge, Binho, Marina e Angelim estão fora da disputa, podemos observar que a frente popular não possui outros nomes que cheguem assustando, como havia em tempos não muito distantes. A candidatura que chegaria mais forte, em minha opinião, seria a da deputada Perpétua Almeida, mas, quem conhece o PT acreano e sua maneira de fazer política, sabe que seus catedráticos não abrirão mão de encabeçar a chapa, cabendo ao PC do B, como sempre, indicar o vice.
Em Xapuri, a largada também já foi dada. Se nada de excepcional acontecer, a disputa deve mesmo ficar entre Bira Vasconcelos X Marcinho Miranda. Marcinho é tratado por seus partidários como o “próximo prefeito de Xapuri”, como afirmou Tião Bocalom num seminário sobre política realizado há poucos meses em Rio Branco. Por sua vez, Bira Vasconcelos vem acelerando as obras de infra-estrutura no município, buscando melhorar a cada dia sua aceitação e popularidade. No “Papo Xapuriense” do mês passado, realizado com o prefeito Bira, ele foi enfático ao dizer: “Sou o candidato nato do PT para disputar a prefeitura em 2012”.
Além de Bira e Marcinho, uma terceira candidatura deverá surgir em Xapuri, mas, são tantos os nomes que são ventilados, que eu não me arriscaria a citar algum. Outro fato ainda não definido é a participação do deputado Manoel Moraes nas próximas eleições municipais, alguns apostam que ele será mero espectador, outros apostam que ele apoiará o prefeito Bira, afinal, o deputado integra a Frente Popular, há quem aposte ainda que ele vá apoiar a terceira candidatura, que nesse caso específico, seria a do ex-prefeito Vanderlei Viana.
Entre flores e espinhos, abraços e intrigas, a política acreana e xapuriense vai caminhando a passos largos rumo ao pleito de 2012.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vamos invadir a Arena.


O final de semana reserva grandes emoções aos torcedores xapurienses, o motivo é que a equipe da Amax disputará uma das semi-finais do campeonato acreano da segunda divisão. O time xapuriense terminou a fase classificatória em primeiro lugar e aparece como um dos favoritos nessa fase decisiva.
Infelismente, mesmo sendo o melhor time da primeira fase, a Amax não poderá jogar a semi-final diante de sua torcida. A Federação Acreana de Futebol mostrou ser mais uma entidade do estado que não possui respeito por Xapuri e seu povo, decidindo que o jogo será realizado no domingo, no estádio Arena da Floresta, em Rio Branco, casa do adversário da Amax, o time do Galvez.
Segundo informações, a diretoria do time xapuriense e a prefeitura municipal de Xapuri, estão tentanto viabilizar alguns veículos para transportar torcedores que estejam interessados em prestigiar a Amax aqui em Rio Branco. Espero e torço para que esses veículos sejam disponibilizados e que os torcedores venham em massa.
Aproveito ainda, para convocar todos os xapurienses que vivem em Rio Branco para engrossar o coro da torcida que virá de Xapuri. Vamos todos demonstrar um pouco do amor que sentimos por nossa querida princesa.
Vamos "invadir" a Arena da Floresta! E que venha o Galvez!

Indelicadeza


No mínimo indelicadas. Assim considero as declarações publicadas na última quarta-feira, pelo jornalista acreano, Luiz Carlos Moreira Jorge, em sua coluna sobre a política local. Na publicação, o jornalista comenta de maneira irônica e preconceituosa às tentativas do deputado estadual, Manoel Moraes, de conseguir viabilizar a construção da tão sonhada “ponte da Sibéria”.
Demonstrando não ter o mínimo de conhecimento sobre os benefícios que essa ponte traria para o povo xapuriense, o jornalista dispara:

Quero minha ponte
Com inveja da ponte sobre o Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, o deputado Manoel Moraes (PSB) promete cobrar todo dia na tribuna a construção de uma ponte igual em Xapuri, seu reduto.
Unindo metrópoles
A ponte é de uma grande importância econômica para o Brasil. Vai unir a metrópole Xapuri à também metrópole Sibéria, que fica do outro lado do Rio Acre, em frente à sede do município.

Em primeiro lugar, não creio que os esforços do deputado Manoel Moraes em tentar reunir apoio para a construção da ponte em Xapuri sejam motivados por inveja, assim como não vi em suas falas a ambição de pedir uma ponte da magnitude que tem a Ponte da União, em Cruzeiro do Sul. Em segundo, como cidadão xapuriense, me senti desrespeitado com a maneira pejorativa com a qual o jornalista tacha Xapuri e a Sibéria de Metrópole.
É claro que não somos uma metrópole, meu caro, nem temos ambição de sê-la, mas isso não nos impede de sonhar com uma ponte que iria melhorar a vida de toda uma comunidade.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Festival do Açaí


No último final de semana foi realizado o décimo segundo festival do açaí em Feijó, município acreano que ainda sofre com o isolamento durante o tempo em que a estrada fica fechada, no inverno, mas que está cada vez mais próximo de ficar ligado ao resto do estado durante todo o ano. A BR-364 está bastante adiantada, mas ainda é um desafio, acidentes ocorrem, veículos quebram e não conseguem chegar ao destino final, muitas máquinas pesadas trafegam pela pista, alguns desvios são mal sinalizados e somando-se a isso ainda há a falta de prudência de muitos motoristas que pegam a estrada sob o efeito de alcool ou com uma "pressa de quem está com a mãe na forca".
Pelo segundo ano consecutivo aceitei o desafio de encarar a 364 e acompanhado de amigos e familiares estive no festival açaí. Lá, pude notar que a festa fica mais grandiosa a cada ano e que a quantidade de visitantes aumentou consideravelmente em relação ao ano passado. O prefeito Dindim não exagerou em nada quando colocou o festival do açaí entre os três maiores eventos do estado, por outro lado, exagerou um pouco em suas falas durante a festa, principalmente nos ataques ao governo do estado que, segundo ele, não gosta do povo feijoense.
Por falar em exageros, uma das atrações também exagerou no palavreado. O Cantor brega Reginaldo Rossi ficou no palco cerca de duas horas, das quais uma hora e meia falando... e pra piorar, falando besteiras.
No mais, só tenho elogios a fazer aos organizadores do evento e à população de Feijó que se mostou novamente educada, receptiva e hospitaleira. Parabéns ao prefeito pela coragem de trazer atrações de peso, visando atrair o maior número de pessoas para o festival. A resposta foi dada pelos acreanos, a cidade estava lotada, hotéis, pousadas e restaurantes com lotação absoluta e quase todas as pessoas dizendo que voltarão em 2012, eu sou um, se Deus me permitir.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Discutindo a Cidade

A internet é mesmo uma ferramenta sensacional. Ela une, aproxima as pessoas, acelera as informações e o processo histórico, levanta debates, promove artistas, divulga trabalhos, nela, um mundo cada vez mais virtual acontece e se reinventa a cada dia.
Muitos seriam incapazes de pensar num mundo sem MSN, Orkut, sem os seguidores do Twitter, os amigos do Facebook ou sem falar dos mais variados temas em seus blogs. E é justamente para falar sobre os blogs que faço essa postagem. Falar deles e de como eles têm contribuído para o fortalecimento da democracia em nosso município.
Logo quando iniciei com minhas postagens, há aproximadamente um ano e meio, publiquei um texto intitulado “Juventude em Coma”, no qual falava de minhas preocupações sobre a total inércia da juventude xapuriense frente aos problemas da cidade. A postagem era dedicada à falta de atitude dos jovens, mas a verdade é que, àquela altura, grande parte da população enfrentava os problemas vividos em Xapuri com total apatia.
As pessoas simplesmente preferiam ignorar o estado das coisas, muitas se negavam a discutir, a debater a cidade, sequer queriam ouvir falar em política, e quando digo política não é a partidária, quando falo em política, falo de idéias, de discutir os possíveis rumos para “colocar Xapuri nos trilhos do desenvolvimento”, como eu mesmo cantava no jingle de campanha do prefeito Bira. Hoje, vejo o cenário se alterando favoravelmente e digo sem medo de errar: se tem um espaço onde a cidade está sendo discutida, esse espaço é a internet, mais precisamente nos blogs xapurienses.
As discussões têm se acalorado nos últimos meses e, ao contrário do que alguns possam imaginar, isso é excelente para a cidade. Como é bom ver valorosos xapurienses, independentemente de morar em Xapuri ou não, fazendo suas críticas, dando suas opiniões, apontando possíveis soluções, reconhecendo os acertos da atual gestão. Isso enriquece o jogo democrático e só poderá render bons frutos, afinal, estamos todos em busca de um bem comum, o bem da nossa querida Xapuri.
Sei que quando surgem críticas alguns brios são ofendidos, assim como as réplicas e tréplicas ferem alguns orgulhos, mas acho que nesse momento, em que a cidade e seus rumos voltaram a ser ponto de destaque nos debates, o melhor é não deixar que os egos tomem de conta, pois nossa causa é bem maior. Finalizo parabenizando aos blogueiros xapurienses por reaquecerem as discussões sobre nossa cidade.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

“A PRAÇA É DO POVO, COMO O CÉU É DO CONDOR”

Recebi na manhã de hoje um twitte do conterrâneo e primo, Carlos Estevão, com o artigo abaixo. Carlos Estevão é professor universitário e um xapuriense de nascimento e coração. Para os mais novos, ele é filho de dona Aurélia e seu Estevão Castelo, da loja Casa Castelo.

Carlos Estevão Ferreira Castelo*

O cinemanovista Glauber Rocha, comentando sobre sua espetacular obra “Terra em Transe”, certa vez escreveu que seu filme, lançado em 1967, tratava do que existe de grotesco, horroroso e pobre na América Latina. Afirmou, em livro, que a obra não apresentava personagens positivos, não era um filme de heróis perfeitos, que continha conflito, miséria, e a podridão do subdesenvolvimento. Neste filme, Glauber é bastante duro com a intelectualidade de esquerda, extremamente duro. Inclusive, essa parece ser uma das maiores mensagens que se pode apreender vendo “Terra em Transe”. Glauber Rocha foi duro com os intelectuais que transitavam e se aliavam com o empresariado, crítico com a intelectualidade que mantinha relações complicadas com políticos, etc. Relações essas que, na maioria das vezes implicavam (sempre implicarão), em claros prejuízos para a população.
Para muitos, Glauber era de esquerda e, mesmo assim, criticou duramente a esquerda em “Terra em Transe”. A película, mesmo trazendo em seu bojo a necessidade de mudanças sociais, de transformação da sociedade, na verdade é um convite à autocrítica. Então, influenciado pelo filme de Glauber Rocha, que revi recentemente, faço, nesse texto, um convite a Administração “Todos por Xapuri”: Companheiros, não seria o momento de fazer uma autocrítica?
Como o leitor pode perceber, iniciei o texto antecipando o seu final, como no filme de Glauber, onde o personagem principal morre nas primeiras cenas. Mas vamos aos fatos, e motivos, de um novo artigo sobre Xapuri, “a velha princesa que virou plebéia”.
Recentemente, motivado por um depoimento, lido em um post do Blog do Altino, prestado por D. Carmem Veloso, postei um pequeno comentário. Achei que sua frase sintetizava, de forma espetacular, o imaginário de muitos xapurienses (de que “xapuri estava uma merda”), mesmo não concordando com a frase. Comentário esse repercutido pelo competente jornalista xapuriense Raimari Cardoso, em seu Blog. Meu Deus. A partir de então a “coisa começou a feder”. Não “a merda”, mas as reflexões que apontei.
Xapurienses se manifestaram, alguns publicamente, outros não. Até ai tudo bem, esse era mesmo o objetivo. Minha caixa de mensagens lotou de e-mails não muito polidos. Então, atendendo solicitação de familiares resolvi que não mais escreveria sobre Xapuri, ou melhor, sobre nada que tivesse relação com a administração atual da cidade. Para não provocar ruídos desnecessários. Administração essa, diga-se de passagem, que me tornei apoiador de primeira hora.
Entretanto, quebro a promessa feita, com esse texto. Faço isso, motivado pelo artigo do Assessor de Divulgação Social da Prefeitura de Xapuri, Sr. Haroldo Sarkis. Em seu artigo, o assessor aponta que alguns (me sentir incluído), “... a pretexto de defender a terra onde nasceram...” apresentaram “...opiniões grosseiras e irônicas”... utilizando “...expressões que, além de vulgares, são negativas e preconceituosas...” Claramente, o texto de Haroldo Sarkis é uma “resposta” a meus comentários, e de outros. No meu caso, isso fica muito claro quando o autor utiliza a expressão “já teve”, exatamente um dos tópicos que apontei no post/comentário sobre D. Carmem.
Mas até ai tudo bem. Nada contra o assessor destacar “o lado” da Prefeitura. Afinal, ele está sendo pago para isso. Entretanto, as palavras “não foram bem colocadas”. Na medida em que eu, e outros tantos xapurienses, fomos tachados de grosseiros, irônicos, vulgares e preconceituosos. Por isso, é necessário um contraponto. Afinal, se a ditadura ainda sobrevive através de vários aspectos, resta a todos nós combatê-la.
Dessa forma, inicio historiando minha “relação” com a administração xapuriense do tempo presente, bem como os motivos que tive para escrever os comentários “polêmicos”. Em seguida, destaco alguns pontos dos argumentos de Haroldo, para, no final, como Glauber faz em “Terra em Transe”, retornar ao inicio, já antecipado. Ou seja, convidando “Todos por Xapuri” a uma reflexão critica. Para isso, utilizo algumas expectativas que tinha da administração, e que não vi realizadas.
Como Haroldo é sabedor, fui apoiador de primeira hora da Administração atual. Votei em Ubiracy Vasconcelos e, sendo assim, ajudei a colocá-lo na Prefeitura. Fiz isso por acreditar que era o melhor nome, naquele momento histórico, para Xapuri. Após a eleição, cheguei a colaborar diretamente com a administração, mesmo que rapidamente. A participação se deu a título de colaboração, em um Planejamento Estratégico realizado pelo Prefeito 100 dias após ter assumido o cargo. Fui além, me manifestei publicamente em 15 de maio de 2009, no post publicado no “Xapuri agora” com o título “Sobre Xapuri”. No texto, dialoguei com comentários que “rolavam” na cidade relacionados com a “fraca equipe técnica montada pelo Prefeito”. Cheguei a afirmar: “...o que vi em Xapuri é um pessoal com grande capacidade de trabalho, muita humildade e vontade de querer aprender, e isso, para mim, é muito mais importante do que especialistas”.
Ainda em 2009, influenciado pelo bom xapuriense Rubinho, comecei a participar de alguns encontros com um grupo denominado “filhos e amigos de Xapuri”. Com o objetivo de planejar como poderíamos (os membros do grupo) colaborar com a gestão “Todos por Xapuri”, de forma voluntária, é claro. Entretanto, a idéia não andou. Para alguns, por falta de iniciativa do próprio Prefeito que viu no grupo “pretensões políticas”. Já para outros, a “coisa não andou” por problemas do próprio grupo (de agenda, de disponibilidade, etc). Então, “esqueci” Xapuri e passei a me dedicar a outras metas. Como se fosse possível esquecer a velha princesa.
Em 2010, no final do ano, a UFAC me convoca para orientar os alunos de Economia de Xapuri. Estavam concluindo suas monografias e necessitavam de Professor orientador. Prontamente atendi o pedido, mesmo sem condições objetivas. Aceitei somente porque eram alunos de minha terra. Vi ali uma maneira de contribuir com a cidade. Foi então que os temas dos trabalhos, as idas frequentes até a cidade para conversar com os alunos, a mania de perguntador e observador que costumo ter, etc., começaram a disparar elementos internos.
Imediatamente voltei a pensar no futuro da velha princesa, pensar sobre seus problemas, possíveis soluções, etc. Confesso que, até então, somente acompanhava, de longe, o que acontecia. Não de muito longe, acompanhava da Capital da “florestania”, Rio Branco. O meio principal era os blogs. Esse fato (de não está vivendo em Xapuri), para alguns, significa que eu não teria crédito para criticar a administração. Eu aceito o argumento, mas não concordo.
Já em 2011, em uma das visitas aos alunos, aproveitei para realizar entrevistas informais com populares para tentar “sentir melhor o clima”. Também para coletar informações preliminares para meu projeto de tese de doutoramento, que trata dos “Modos de vida de seringueiros de Xapuri em anos de florestania”. Ou seja, precisava “acerta as contas” sobre o que ouvia de minha terra, aqui na Capital. Tinha curiosidade de verificar, “de forma mais cientifica”, o que lia nos blogs, principalmente nas redações de Eden Mota. Então, como bom pesquisador, deixei os sujeitos sociais falarem. E eles falaram.
Foi com base nos depoimentos que coletei que escrevi os comentários citados no inicio (aqueles do post sobre D. Carmem). Na verdade, somente falei o que ouvi de xapurienses, sem criticar muito os depoimentos, confesso. Apenas reproduzi o consenso das falas. Para os estatísticos de plantão, informo que entrevistei 30 pessoas. Mas os adultos detestam ouvir coisas que não os agradam, principalmente adultos políticos com mandatos.
Como já assinalado, havia decidido não meter mais “minha mão naquela cumbuca”, mas, aos 45 do segundo, aparece o texto de Haroldo. O autor “entra rachando”, mostrando “as travas da chuteira”. Penso que foi infeliz. Poderia, simplesmente, mostrar as realizações da Prefeitura, como bem fez, mas decidiu “ser mais realista do que o rei”. Devo anotar que, no primeiro texto publicado pelo autor, feito em seu próprio blog, o “Xapuri em Destaque”, é possível verificar modificações no título e conteúdo. Comparativamente ao texto do “Xapuri Agora”.
Bem, sobre o “já teve”, diria para Haroldo que foi o “sentimento” mais presente nos depoimentos colhidos em Xapuri. Portanto, foi a população que demonstrou, e não eu. Os depoentes apresentaram uma espécie de saudosismo, uma nostalgia de tempos passados, de coisas que hoje não existe mais. É bem possível que os depoimentos, por terem sido feitos por adultos com mais de 30 anos, tenham influenciado nesse consenso. Penso que os mais velhos, na maioria das vezes, costumam falar que bom mesmo era “nos seus tempos”. Principalmente quando o tempo presente não está “lá grandes coisas”.
Comigo é assim também. Futebol bom era o de 82, de Zico e cia, o do “meu tempo”, tempos verdes onde jogava pelada no campinho do Colégio Divina Providência sonhando ser o Renato Sá, do Botafogo. “Futebol mesmo tinha Xapuri na época de Ivonaldo, e seu Brasília...”. Com certeza, para Haroldo, o bom é o “seu tempo”. Isso é legitimo e natural. Entretanto, mesmo Haroldo não concordando com o sentimento do “já teve”, penso que se trata de uma valiosa pista, dada por populares, que poderia ser considerada como objeto de reflexão da administração atual. Mas é só o que eu penso. Quem disse que estou certo.
Outro ponto que gostaria de destacar foi uma afirmação sobre drogas e prostituição em Xapuri, de crianças. Nessa questão especifica, devo informar que se trata de afirmação. Afirmação que sustento onde for necessário. Dessa forma, não tem relação com os depoimentos que colhi. Eu presenciei. Ao “vivo e a cores”.
Os depoentes falaram do “já teve” com bastante intensidade, falaram ainda sobre a economia comercial – para muitos falida devido a ZOFRA Boliviana, e, também, sobre uma certa falta de iniciativa do Prefeito. Mas nada informaram sobre drogas e prostituição. Ia esquecendo, falaram também sobre os empregos gerados pelas “fábricas” (de piso e camisinhas). Nesse caso especifico (dos empregos), ponderei nos comentários que preferiria esperar pelos dados das monografias dos alunos de Economia. Portanto, penso que em momento algum fui preconceituoso, irônico, ou coisa parecida. Mesmo assim aceito, e respeito, a opinião do Assessor, mesmo sem concordar. Pergunto: o que vi na “balada xapuriense”, onde crianças se drogavam com drogas legais e ilegais, também não mereceria reflexão de “Todos por Xapuri”?
Acho que conheço a maioria das realizações da Prefeitura, as mesmas que lista o autor em seu texto. Como disse, desde o final de 2010 venho acompanhado, “mais de perto”, o que acontece em Xapuri. Isso devido minhas atividades como orientador dos alunos de Economia, como já apontei. Entretanto, afirmo: é muito pouco, companheiro. Muito pouco para uma administração do mesmo partido político do Governo Federal e do Estadual.
O sentimento que muitas vezes tenho, principalmente quando estou em Xapuri, é que “a cidade” está perdendo o “bonde da história”, que um cavalo selado está passando na porta e não estão conseguindo montá-lo. Mas posso está completamente errado. Sinceramente, torço para que Haroldo esteja certo. Não no palavreado que utilizou comigo e outros, mas na certeza do caminho.
Em outros pontos de seu texto, Haroldo fala de administrações anteriores. Concordo que “dizimaram” a cidade. Para mim é bastante claro que os problemas maiores de Xapuri são explicados pelas desastrosas administrações anteriores. Foram péssimos, realmente. Mas o Candidato que virou Prefeito sabia disso. Sabia o que encontraria. Então, se topou o desafio...
Imagino as dificuldades que teve para “deixar a casa em ordem”. Pelo pouco que vi no planejamento estratégico, a coisa tava “mesmo complicada”. Mas acho que tiveram tempo suficiente. Tanto tiveram, que penso ser o maior mérito de “Bira” o fato de ter conseguido “arrumar a casa”.
Mas não posso deixar de falar que mais iniciativa faltou, e falta. Mais proatividade. Por exemplo: “Todos por Xapuri” deveria exigir, vou repetir, exigir, do Governo do Estado tratamento diferenciado para a cidade. Talvez isso esteja no imaginário da população, daí a necessidade de uma reflexão crítica. Em certo momento escrevi no blog do Altino comentando um post: “os xapurienses deveriam cobrar royalties, todas as vezes que o Governo do Estado utilizar, nas justificativas dos projetos de financiamentos, o nome da cidade de Xapuri, dos seringueiros de Xapuri, de Chico Mendes”. Penso que a “florestania” deve muito a cidade de Xapuri, principalmente ao povo xapuriense. Não deveriam retribuir com um pouco mais de intensidade?
Como eu vibraria se tivesse visto o Prefeito de Xapuri dentro das Secretarias Estaduais chateando os Secretários (alguns da Gestão Binho, eram/são xapurienses, da gema. O que eles fizeram por Xapuri? Não deveriam ser mais cobrados?). Como seria bom ter visto o Prefeito “batendo na mesa do Governador” (com respeito é claro), e exigindo dias melhores para os conterrâneos de Chico Mendes (como demorou para fecharem o buraco na rua em frente da casa de Chico).
Ter presenciado com mais intensidade o Prefeito viajando para Brasília, com bons projetos em baixo do braço, buscando investimentos em Ministérios e outras Organizações. Nesses locais é onde possivelmente se encontra dinheiro para realizar “as coisas”, inclusive dinheiro a “fundo perdido”. E a cobrança sistemática a Deputados e Senadores, foi realizada?
Tem dias que fico a pensar sobre quantas vezes representantes da administração xapuriense foram até a sede da SUFRAMA, buscando viabilizar investimentos? Quantas vezes conversaram com o Banco da Amazônia e CEF? Eles (Bancos) gostam de financiar, também a fundo perdido, projetos culturais e de pesquisas. Mas só quando provocados.
Quantas vezes técnicos da Prefeitura de Xapuri participaram do Plano Plurianual do SEBRAE? organização que tem tanto dinheiro que muitas vezes nem sabe onde gastar. Quantos projetos de Xapuri estão em carteira do BNDES? Organização que chegou a colocar um escritório dentro da SEPLAN/AC para atender o setor público acreano. Quantos convênios foram feitos com a EMBRAPA? Ou mesmo com a UFAC? Em todas as organizações citadas, era, e é possível, ainda, encontrar xapurienses que, com certeza, estariam dispostos a colaborar. Mas repito, somente quando provocados. Sem querer comparar Xapuri “perante outros municípios acreanos" (mas já comparando), a Prefeita de Brasiléia teve ação diferenciada.
Bem, são alguns pontos que poderiam servir como matéria-prima para a autocrítica sugerida.
Penso que a administração xapuriense optou pelo caminho do “gerencialismo capenga”, quando, na minha visão, poderia adotar uma gestão mais social. Cheguei a sugerir isso, em artigo. Na época exagerei, propondo “uma gestão societal radical”. Inclusive, a palavra radical gerou criticas. Criticas boas, do bom Dr. Eduardo, vizinho aqui na capital e velho concorrente nas partidas de ping-pong de Xapuri de meus verdes anos. Penso que diferentemente da falácia do gerencialismo, que transforma cidadão em cliente, uma gestão verdadeiramente participativa, com envolvimento total da população, poderia ter sido uma alternativa interresante e inovadora. Mas, de novo, posso está totalmente equivocado.
Acho que ainda “é tempo”. Não sou negativista como insinua Haroldo. Por isso sugiro uma reflexão critica sobre o que está acontecendo. Reflexão sobre o porquê de tantos comentários que desagradam; sobre o que está por trás da reportagem que a TV Gazeta fez recentemente, etc. Reflexão feita, poderia contribuir para melhores resultados, em um próximo mandato da administração “Todos por Xapuri”. Digo mais resultados, pois penso que a administração atual possui muitos méritos. E o principal é ter colocado as “coisas em ordem”. De minha parte, estarei sempre disposto.
Finalizo dizendo que estou parando por aqui com comentários sobre a administração xapuriense atual. Simplesmente por ter mais o que fazer na vida. Entretanto, volto a afirmar: diante dos nomes que se apresentam até então, não tenho a mínima dúvida que votaria, de novo, em “Bira” para Prefeito.

Um abraço a todos.

*Carlos Estevão Ferreira Castelo, é xapuriense.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Papo Xapuriense


O Papo Xapuriense está de volta. Após o sucesso do primeiro bate-papo realizado com o bom xapuriense Leônidas Badaró, o quadro recebe neste mês de agosto o prefeito da nossa querida Xapuri, Bira Vasconcelos.
Na noite fria e agradável do dia 02 de agosto, o prefeito me recebeu gentilmente na casa de seus pais, em Rio Branco. Na ocasião, Bira falou de sua trajetória, dos projetos, desafios e dificuldades que tem enfrentado ao longo desses dois anos e meio em que administra Xapuri.
Acompanhe a seguir os principais trechos desse bom papo xapuriense:
Maxsuel: Bira, pra começar, gostaria que você falasse um pouco da tua trajetória antes de se tornar prefeito de Xapuri.
Bira: Bem, eu nasci em Rio Branco, aqui nessa casa onde estamos conversando e como a maioria das crianças daquela época também tive uma infância modesta, humilde. Aos 15 anos eu saí de casa e fui fazer um curso de técnico agrícola. Quando voltei para Rio Branco, em 83, prestei um concurso público para a EMATER e graças a Deus passei em primeiro lugar, lá era um verdadeiro celeiro de política, o presidente era o Hélio Pimenta, que depois foi candidato a governador pelo PT, tinha ainda o Cacá, Monteiro, Zenilda, Marcão, enfim, muita gente politizada e trabalhando na questão da terra, fazendo os movimentos rurais, aí eu fui me envolvendo e entrei na política. Depois disso comecei a faculdade de agronomia na UFAC, lá eu ingressei no centro acadêmico de agronomia, fui presidente do centro, naquela época havia uma disputa muito forte entre PC do B e PT, tinha uma turma muito boa, Gérson Albuquerque, Carioca, Raimunda Sales, muita gente, e aí eu fui ingressando de vez nos movimentos sociais. E aí começa a minha história com Xapuri, fui pra lá a primeira vez como estagiário de agronomia junto com o Polanco, a Denise e o Fadel, fomos estagiar na cooperativa do sindicato, lá conheci o Chico Mendes e outros líderes do sindicato dos trabalhadores rurais. Depois disso, em 1990, recebi uma proposta do Conselho Nacional dos Seringueiros para trabalhar na reserva extrativista e aí nunca mais voltei. Fui secretário de agricultura do Júlio Barbosa, presidi o PT em Xapuri por seis anos, até que em 1999 o governador Jorge Viana me chamou pra trabalhar com ele aqui em Rio Branco e aí eu voltei e fui diretor da EMATER.
Maxsuel: Como surgiu o convite pra você ser candidato a prefeito de Xapuri e como você encarou essa mudança de técnico para político?
Bira: Então, o PT havia perdido a prefeitura de Xapuri por exatos 153 votos e o partido queria a prefeitura de volta. Pra isso o partido estava à procura de um candidato do PT que não tivesse muito a cara do PT, eu sou um técnico, nunca fui político e aí surgiu o meu nome. Mas é muito difícil essa mudança, pedir voto pros outros é fácil, mas você ter que vender tua própria imagem é muito difícil, principalmente por que, devido à má política praticada por alguns, ninguém acredita mais em ninguém. Mas, graças a um trabalho sério do PT, da Frente Popular, do governador Jorge Viana, que se esforçou muito pra que eu fosse eleito, e graças ao povo agente conseguiu se eleger.
Maxsuel: E como foi essa tua chegada à prefeitura?
Bira: Bom, antes de chegar à prefeitura eu tive que me planejar, me preparar, afinal sou um técnico, e como técnico criei um planejamento, um plano de governo. Então criei um plano com 10 temas, agricultura, saúde, educação, esporte, cultura, lazer, enfim, 10 temas, e dentro desses temas fui traçando um diagnóstico do que estava acontecendo em Xapuri e apontando possíveis soluções e aí surgiu o plano de governo “Xapuri merece respeito”. Isso de certa forma me animou porque aquilo ali eu sabia fazer, elaborar um planejamento e seguir esse planejamento era a minha especialidade, tanto que meus discursos na campanha eram feitos com o plano de governo nas mãos. Se ia falar em educação, pegava o plano e dizia: vamos trazer o ensino superior para Xapuri, vamos melhorar os índices do IDEB, pois estávamos em último lugar, na saúde só vamos contratar médicos com CRM, na agricultura vamos trazer maquinas pra mecanizar, melhorar os ramais, no esporte vamos iluminar o estádio de futebol e apoiar os times, resgatar os times antigos, enfim, eu sempre sigo esse plano de governo, esse é o meu foco. Recebo algumas críticas de pessoas que queriam que as coisas acontecessem mais rápido, mas eu elaborei meu plano de governo pra ser executado em quatro anos e a minha esperança é que no final desses quatro anos a população possa me cobrar e eu possa mostrar que todo o plano foi cumprido.
Maxsuel: Em que condições você recebeu a prefeitura?
Bira: Olha, eu digo sinceramente que nem gosto de tocar nesse assunto, até porque fica parecendo que agente quer criticar outras administrações, mas é importante que as pessoas saibam. Só pra se ter uma idéia, quando assumi o município estávamos a 10 meses inadimplentes, isso significa que passamos 10 meses sem receber recursos federais, os postos de saúde estavam fechados desde dezembro, não havia sequer um médico nos postos de saúde, a coleta de lixo não era realizada, enfim, todos esses problemas e eu ainda tinha que tocar a cidade. No meu primeiro dia de trabalho, quando cheguei ao gabinete do prefeito, nem cadeira tinha pra eu sentar, só uma mesa e uns fios de telefone esticados, alguns papéis no chão e só. Aquilo para mim que era novo na política foi um baque, eu sentei na mesa, olhei pras pessoas que estavam comigo e quase fraquejei, mas respirei fundo e disse pra eles: temos muito trabalho a fazer e até hoje temos trabalhado dia e noite pra executar o plano de governo, de acordo com nossas possibilidades, conforme os convênios vão entrando, temos nos esforçado muito.
Maxsuel: Bira, dentro desse teu programa de governo, qual a realização que você já fez e que mais te traz orgulho?
Bira: Olha, eu já fiz muitas coisas que me dão orgulho. O programa de moradia de Xapuri me orgulha muito, nós já fizemos 28 casas e vamos entregar mais 50. A saúde também tá bem melhor em Xapuri, as pessoas recebendo remédios, todas as quartas-feiras tem atendimento na zona rural, todos os médicos tem CRM. Mas, de todas as realizações a que mais me orgulha é a chegada do ensino superior em Xapuri, a ida do IFAC vai mudar a história de Xapuri e eu batalhei muito pra isso, foram quase dois anos de conversas, reuniões, até que no dia 27 de dezembro de 2010, o presidente lula, saindo do governo, nos entregou a placa de inauguração. Foi preciso muita luta e muita coragem, nós doamos a Rita Maia, que era a maior escola que o município possuía, e isso não é pouca coisa. O IFAC é um instituto completo e vai ficar permanentemente em Xapuri oferecendo cursos técnicos e superiores pros nossos jovens, pra nossa população. Esse com certeza foi o meu maior feito à frente da prefeitura e eu acho que essa vai ser a marca da minha administração.
Maxsuel: Quais têm sido as maiores dificuldades que tu tens enfrentado para poder colocar em prática todo teu plano de governo?
Bira: Então, tem uma coisa básica em Xapuri que se funcionasse poderia alavancar a economia, a regularização fundiária. Eu tenho batalhado muito pra isso e vou conseguir regularizar Xapuri, já conseguimos a escritura das terras e ainda esse ano quero terminar essa regularização. Isso é muito importante porque, a partir do momento em que as pessoas tiverem o título definitivo de suas propriedades, vão poder fazer financiamentos, melhorar seus imóveis, buscar apoio financeiro pra ampliar seus negócios e isso ainda atrai novos empreendimentos. A Ronsy, por exemplo, está se instalando em Xapuri. Por que será que a Ronsy está indo pra Xapuri? Porque lá tem um Antonio Pedro, tem um Padre Cícero, tem um Zé Duarte, empresários do ramo da construção que vêm em uma crescente ampliação de seus negócios. Os Supermercados são outro exemplo, o Manoel revitalizou suas lojas, apareceu o União, o Vasconcelos, que vinha passando dificuldades, está lá surtido novamente, então a economia já começou a girar e a regularização fundiária vai ampliar ainda mais essa economia.
Outra dificuldade que tenho enfrentado é o entendimento da população. As pessoas acham que porque eu sou do PT e nós temos o Tião no governo e a Dilma na presidência as coisas pra mim são mais fáceis, e não são. As coisas não funcionam mais assim. Os tribunais de contas e muitas outras burocracias não permitem que eu receba recursos se não elaborar bons projetos e não estiver adimplente. Nós passamos por dificuldades, mas não somos os únicos, no Brasil existem mais de 3.500 municípios com menos de 20 mil moradores, e a maioria deles enfrentando problemas com dinheiro. A população de Xapuri precisa entender que somos um município pobre, onde 45% dos moradores vive na linha de pobreza. Esse grau de pobreza trava a economia local e nós temos tentado reverter esse quadro com a empregabilidade, seja na fábrica de taco, na de camisinha, realizamos um concurso público e temos tentado aquecer a economia pra criar geração de emprego e renda.
Maxsuel: Como você recebe críticas vinculadas em blogs e na imprensa que questionam sua administração? Críticas do tipo “Xapuri está uma merda”, “Xapuri é a terra do já teve”, “Xapuri não é mais a mesma”.
Bira: Eu recebo com muita maturidade, acho que as críticas fazem parte do jogo democrático. Inclusive já realizei uma reunião com os blogueiros da cidade para explicar a situação em que o município se encontra. Mas, algumas críticas são injustas. A verdade é que ainda colhemos os frutos da administração passada, que foi desastrosa. Além disso, Xapuri tem 106 anos e todos os problemas crônicos da cidade são creditados na minha administração, que tem apenas dois anos e meio. Eu digo com toda serenidade que estou sempre aberto ao debate, exerço um cargo público e por isso sempre estou na berlinda, mas o que eu queria é que as pessoas também noticiassem as coisas boas que acontecem em Xapuri, o debate tem que existir, as críticas também, mas os críticos também precisam enxergar que muita coisa boa está sendo feita em Xapuri. Ninguém noticia que nesses dois anos e meio nós geramos mais de 450 empregos, ninguém diz que hoje nós temos o maior pólo industrial do interior do estado, ninguém fala que, ao invés do jovem está de noite na praça, ele está estudando no IFAC ou trabalhando na fábrica de camisinha, que funciona 24 horas por dia, ou no estádio de futebol que foi iluminado por nós, ninguém publica que fizemos um concurso público no qual contratamos médicos, dentistas, psicólogo, pedagogos, enfim, respeito as críticas, só queria que as coisas boas também fossem citadas.
Maxsuel: Ano que vem é ano de eleição e a pergunta é inevitável: Você é o candidato natural do PT à prefeitura?
Bira: O PT tem em seu estatuto algo que agente chama de candidato nato e como existe reeleição no Brasil eu sou sim o candidato nato à prefeitura. Mas, uma candidatura minha à reeleição vai depender muito da execução do meu programa de governo e da aceitação da população. Como a parte de infra-estrutura está sendo realizada nesse ano, creio que a resposta do povo vai vim agora. Eu acho que vamos chegar com boas chances, as pessoas que estão empregadas em postos que agente criou, as que estão estudando no ensino superior que agente criou, as que passam pelas ruas que estamos arrumando, as que vão para a zona rural e percebem as melhorias nos ramais, enfim, acho que o sentimento dessas pessoas não é de revolta ou de reprovação. Espero que me vejam com eu sou. Sou uma pessoa que vivo pro meu trabalho, costumo dizer que tirei quatro anos da minha vida pra cuidar da vida dos outros. Se o PT e a frente popular decidirem que o meu perfil é o que eles esperam, eu estou disposto, mas também não vou forçar nada, se decidirem pelo nome de outro companheiro, eu também aceito numa boa.
Maxsuel: Pra finalizar, qual a mensagem que você deixa pro povo xapuriense que acessa o blog Maxsuel Xapuri?
Bira: A mensagem é que agente sempre tem que acreditar. Agente já foi tão maltratado por maus políticos que às vezes deixa de acreditar, acha que tudo não passa de falácia, de falsas promessas. Eu sou muito otimista, acredito muito no que faço, como prefeito eu levanto e vou deitar pegando porrada, todos os dias. Me inspiro num pensamento que diz que existem homens com olhos de mosca e outros com olhos de abelha. Os que têm olhos de mosca podem estar num lindo jardim, com belas flores e mesmo assim só enxergarão o que está estragado ou podre, ou seja, só enxergam as coisas ruins. Já os que têm olhos de abelha, poder estar num lixão, cheio de coisas podres e mal cheirosas, mas se houver uma única flor em cima do lixo eles conseguem enxergar e pousam direto em cima da flor. Eu tenho olhos de abelha, sempre procuro as coisas boas para me firmar e me fortalecer. Gostaria que o povo de Xapuri também olhasse com os olhos de abelha, existem muitos problemas em Xapuri, mas também existe muita coisa boa acontecendo e pra corrigir as coisas ruins estou trabalhando dia e noite.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Alunos do Ifac Xapuri na Expoacre 2011


Um grupo de estudantes do Instituto Federal do Acre (Ifac) do curso técnico em ambiente de Xapuri esteve nesta sexta-feira, 29, no estande do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) na Expoacre, onde também estavam localizados os estandes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Instituto de Terras do Acre (Iteracre).
Os estudantes puderam conhecer detalhes sobre a Lei do Sisa, que iniciou suas atividades em 2011 através da estruturação de seus instrumentos de participação, gestão, fomento, controle e registro, composto pelas seguintes instituições: Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais, Comissão Estadual de Validação e Acompanhamento, e Comitê Científico e Ouvidoria do Sisa.
Durante a palestra também foi informado aos alunos do Ifac a respeito dos serviços ecossistêmicos previstos no programa como a conservação da beleza cênica, regulação do clima, conservação da água e dos recursos hídricos, valorização do conhecimento tradicional e conservação do solo. Indígenas, pequeno e médios produtores, por exemplo, podem ser inseridos nesse programa.
O Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) realiza desde o dia 27 de julho e vai até 27 de setembro o período de consultas públicas dos indicadores para o monitoramento da implementação adequada do Sistema Estadual de Incentivos aos Serviços Ambientais (Sisa). O objetivo é dar continuidade ao processo de consultas públicas para implantação do programa.
Como objetivo específico, o projeto visa verificar se princípios e critérios estão sendo garantidos. Por exemplo: os direitos dos povos indígenas, populações tradicionais e comunidades locais, direito às terras, territórios e uso dos recursos naturais, se existe participação desses atores no desenho, implementação e avaliação do programa ISA Carbono e se há repartição dos benefícios gerados pelo programa entre seus beneficiários.
Para conseguir atingir esse objetivo, serão realizadas reuniões e oficinas para apreciação da proposta de indicadores do Sisa. As reuniões, além de nivelar conhecimentos, visam o recebimento de recomendações por parte de representantes de produtores rurais e extrativistas, indígenas, bem como de instituições governamentais e não-governamentais, a fim de definir indicadores com interpretação específica para o Estado do Acre, em conformidade com a visão da sociedade acreana. O ofício com detalhes da consulta pública pode ser baixado no site www.ac.gov.br.
Agência de Notícias