Exilado na Coreia do Norte? Sob proteção do governo iraniano? Vivendo escondido em buracos nas cavernas do Afeganistão? Nada disso, o terrorista mais procurado pelas autoridades estadunidenses vivia em uma casa luxuosa e confortável em abbotabad, próximo à capital do Paquistão. Segundo a CIA, a mansão era uma verdadeira fortaleza, com muros altos, paredes largas, janelas com vidros escurecidos e um exército particular para cuidar da segurança de Bin Laden.
O governo de Obama fez questão de enfatizar a "força" do centro de inteligência e serviço secreto, mas a verdade é que o Osama "relaxou". Passados quase dez anos dos atentados de 11 de setembro de 2001, o líder da Al-Qaeda se sentia seguro o suficiente para viver e transitar livremente por todo o Paquistão, a soberba e o excesso de confiança lhe custaram a vida. Não que ele fará falta, mas morreu muito em razão de seus próprios erros e não por competência do governo estadunidense, afinal, se fossem tão competentes assim, com todo o aparato bélico, político e econômico que possuem, já teriam dado fim no Bin Laden há muito tempo.
A atitude do povo estadunidense de ir às ruas festejar a morte de Bin Laden também não é lá muito sábia, soa como um afronto aos seguidores da Al-Qaeda que, diga-se de passagem, não acabou com a morte de Osama. Não quero ser pessimista, mas parece-me bem provável que os talibãs tentem vingar a morte de seu líder, o que pode causar sérios transtornos à chamada "paz mundial".
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