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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

No nosso tempo...


Hoje conversei longamente, via msn, com um bom e velho amigo de infância. Em resumo, falamos de quase tudo, principalmente dos anos dourados vividos na princesinha. Ao final da conversa a conclusão era clara: No nosso tempo, Xapuri não era assim.
Resolvi copiar algumas frases dessa conversa e compartilhar com os leitores do blog. Se elas fazem sentido, ou não passam de comparações de dois nostálgicos, deixo pra vocês decidirem.

“A coisa tá feia em Xapuri, muita droga, os jovens não têm opção, a gente tem que ajudar Xapuri de algum jeito, no nosso tempo era diferente”.

Sim, no nosso tempo estávamos sempre com a cabeça ocupada, nosso tempo livre era quase todo dedicado ao esporte, à música ou a alguma atividade dentro do colégio (Divina Providência).

“De manhã tinha vôlei no campinho do Felipe (na antiga casa do falecido Jofre Kouri, avô do Felipe), pela tarde, quando saia da aula, tinha pelada na quadra do colégio e a noite ainda tinha treino de vôlei no ginásio coberto, com o Sil e o Ricardão.”

Nesse tempo o esporte de Xapuri vivia em efervescência, tínhamos campeonato de Handebol masculino e feminino, campeonato de vôlei, campeonato de futsal e de futebol de campo. Além disso, eram organizados campeonatos e torneios intermunicipais, tinha as copas de Handebol, os desafios de vôlei entre Xapuri e Brasiléia, a copa São Sebastião de futsal, enfim, tinha esporte pra todos os gostos e quem não era praticante lotava as arquibancadas.

“O esporte de Xapuri tem que renascer, lembro bem de como nossas seleções eram boas, em todas as modalidades.”

O pior é que não é só na área esportiva que as coisas estão paradas. Naquele tempo tínhamos bandas compostas só por jovens, como o Frutos da Terra, H-UELEM (nova geração) e o meu Santo Graal, isso estimulava os jovens a fazer aulas e aprender a tocar algum instrumento. Tínhamos fanfarras, grupos de quadrilhas juninas, gincanas culturais envolvendo todas as escolas, grupo de teatro, academia de capoeira, Karatê, enfim, várias atividades que envolviam nossa juventude.

“E a gente sabe que quem tem menos culpa nisso são exatamente os mais prejudicados, nossos jovens. A culpa é do poder público que não proporciona essas opções para a juventude, não investe em cultura, lazer e programas voltados para os jovens, me revolta ver colegas com tanto talento se perdendo nas drogas e no álcool.”

Reverter esse quadro só depende de nós. Enquanto jovens xapurienses, temos que nos organizar, sair do marasmo e do conformismo, cobrar de nossos governantes e tomar papel de destaque nos rumos da nossa cidade. Chega de ficar só no campo ideológico, temos que entrar em ação e ajudar nossos conterrâneos.

“Eu to dento!”

Eu também.

As frases que estão entre aspas são do amigo que mencionei no início do texto. Até o fechamento dessa postagem não consegui contato com ele para pedir autorização pra publicar seu nome.
As frases que não estão entre aspas, são deste blogueiro que vos escreve.
A foto é de uma Xapuri bem antiga, mas o "nosso tempo", tratado no texto, não é tão antigo assim

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