Parece-me que nenhum integrante do governo ou da frente popular, importa-se em ao menos disfarçar a arrogância típica dos governos petistas. Com eles não tem diálogo, não se pode falar, pedir, protestar, a população e os trabalhadores têm que se calar e aceitar os seus mandos e desmandos.
Não estou escrevendo isso do nada ou por simples antipatia ao governo e à frente popular, escrevo por não poder e nem querer me calar diante de tamanha indiferença, elencarei a seguir alguns exemplos de como funciona a democracia da frente:
1º- Policiais e Bombeiros militares protestam por melhores salários, condições de trabalho, porte de arma integral etc.... Posição do governo: O Coronel Romário Célio vai aos canais de televisão e chama os servidores, pais de família, de bagunceiros e arruaceiros, depois manda prender os líderes do movimento.
2º- Trabalhadores rurais do alto Acre seguem em carreata para Rio Branco para protestar por melhoramento nos ramais, eletrificação rural, etc.... Posição do governo: Manda batedores da polícia interceptar e escoltar os caminhões de volta ao seu lugar de origem.
3º- Moradores do distrito de Campinas, pertencente à Placido de Castro, vão para a Assembléia Legislativa pedir a realização de um plebiscito para a emancipação política do distrito. Posição do governo: COE e PRF tentam barrar os moradores que tiveram de descer do ônibus e passar por revistas corporais, como se fossem suspeitos de algo.
Esses são alguns exemplos de como se instalou no Acre um regime autoritário, arrogante, que não respeita as massas trabalhadoras. O que mais intriga, é que num passado recente, essa turma que aí está eram os chamados "meninos do PT", eles que encabeçavam os protesto, batedeiras de lata, greves, movimentos sindicais, e nesse tempo não era arruaça nem baderna.
É o velho ditado, "Quer conhecer alguém dê poder a ele". É triste "Companheiro", mas essa é a democracia da frente.
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