Hoje pela manhã, ao assistir o globo esporte local, vi uma matéria falando do time do Amazônia, favorito para a conquista do campeonato aberto de Futsal, o apresentador disse na chamada: "O Amazônia é o favorito por ter uma boa base e por poder contar com os craques vindos de Xapuri, Gereca e Richele, no jogo de ontem os dois foram os destaques do Amazônia, junto com o Rio Branquense Ulam".
Ao ver a reportagem, fiquei feliz pelos meus amigos e conterrâneos que se destacaram no jogo, por outro lado um sentimento de tristeza tomou conta de mim quando recordei do atual estágio que se encontra o esporte xapuriense, estagnado, sem incentivos ou apoio, abandonado à boa vontade de uma meia dúzia que ainda formam seus times, por conta própria, para disputar os campeonatos, que por sua vez, não têm mais o brilho de outras épocas.
Onde se perdeu o esporte xapuriense? O futebol de Curica, Zeca, Julhinho, do Arauto, Brasília, América e Limoeiro? O vôlei de Sandrão, Ricardo e Roberto? O handebol de Rafael, Meike e Erivan? Paramos de produzir esses craques de um passado próximo? São algumas perguntas que requerem respostas.
Xapuri é uma cidade mágica, de pessoas talentosas em todas as áreas, principalmente no esporte, é claro que a cidade não parou de produzir esses craques, posso relacionar muitos exemplos como: Richele, Gereca, Rafael, Alisson, Dieguinho, só para citar alguns, o que falta é incentivo e comprometimento dos nossos gestores com o esporte. Lembro de ter visto no site Xapuri online um time xapuriense embarcando de avião para um jogo em Cruzeiro do Sul, claro que isso aconteceu há muito tempo, quando havia apoio, a realidade de hoje é bem diferente, basta lembrar do nosso Atlético Xapuriense que foi campeão acreano de futsal em 2008 viajando de pau-de-arara, na vontade dos jogadores e com o apoio de uns poucos comerciantes de Xapuri.
Fica evidente que a resposta é simples e objetiva: apoio, dos empresários locais, que são poucos, e principalmente da prefeitura, não se pode deixar tantos talentos desamparados, jogando por cerveja ou sanduíche, é preciso buscar convênios, profissionalizar esses atletas, valorizar os campeonatos municipais e devolver ao xapuriense o prazer de praticar esportes. Só faltam investimentos, o talento é nato.
é triste ver um município com tantos talentos do mundo esportivo esquecidos, campeonatos tão abstratos que nem mesmo os esportistas acreditam existir, o esporte xapuriense merece respeito e isso está faltando a xapuri, em todos os sentidos...
ResponderExcluirBoa noite meu querido amigo e companheiro de tanto tempo de escola.e com muita honra que venho aqui presta minhas cingelas honra de te parabenizar por está fazendo esse maravilhoso trabalho,de divulgar nossa pequena xapuri para o brasil todo,mostrar um pouco da princesinha,mostrar que xapuri tambem faz craques,so de todos os esporte ,pena que não dão valor para essas joias ,preciosas que faltam ser lapidadas,pelas mãos daqueles que se dizem politicos,que pena que dai não saia um romario, um edmundo ou um robinho ,ficamos na esperança de um dia tudo isso mudar.....ha ja ia me esquecendo faltou voce citar nas revelaçãoes de xapuri.Nós,eu vc borim,marcio,jonatan,os craques da epoca de ouro da escola Divina Providência..e tempo que revelou varios craques de voleybol...parabens e abraços desse xapuriense que ama essa cidade de coração e alma.de Santo André. SP
ResponderExcluirCaro Maxsuel sempre acompanho seu blog e você está de parabéns pela forma de escrever. Sai de Xapuri em janeiro de 1997 e pude ver alguns craques de Xapuri na década de 70 e 80. Recordo-me que no final dos anos 70, o então prefeito Ivonaldo Portela era um grande incentivador do esporte local. Era sonho de qualquer criança como eu, na época, poder vestir a camisa do Brasília, do América, do Santiago. Lembro-me muito dos jogadores do Brasilia quando chegavam em campo de camisas amarelas, calções azuis e meiões brancos, no estilo seleção brasileira, puxados pelo goleiraço Rubinho. Lembro-me do santiago com camisas de mangas longas todas branca trazido pelo craque de bola Clomar. Lembro-me do América de vermelho puxado pelo Curica. Era show de bola. Time de Rio Branco quando ia a Xapuri tinha que suar sangue para ganhar de nós e quando o jogo tava muito difícil tínhamos o Eurico Filho que dava uma formça na arbitragem e vez por outra botava a bola na cal, dando penalty para os times de Xapuri. Era pedreira. Realmente hoje não há incentivo. FAzer esporte em Xapuri é colocar uma bola no meio campo e bota a galera para correr atrás. O Calixto era peça fundamental de nosso esporte. O Calixto era o cara que corria atrás que ajudava a criançada a aprender fazer esporte. É uma pena que não tenhamos mas esse empenho de nossos governantes.
ResponderExcluirMeu bom amigo,
ResponderExcluirparabéns pelo blog e pelos bons textos. Eu, que sem falsa modéstia, me considero um dos personagens da recente história do futebol xapuriense fico triste pela falta de apoio ao esporte em geral. É preciso entender que o esporte não é só um "jogo de bola", é mais que isso. Esporte é inclusão social, é afastar a juventude dos riscos sociais, é promover o trabalho em equipe. Precisamos de mais apoio, e precisamos dar mais condições à abnegados que, apenas pelo amor ao esporte, contribuíram para a história do futebol e do esporte xapuriense que tem na figura saldosa do João Simão "Sabiá" o seu mais bonito exemplo.
Leônidas Badaró, jornalista que um dia tentou ser goleiro
Comentário enviado para o meu email pelo leitor João Maciel. Obriagado a todos por ler e comentar no meu blog.
ResponderExcluirParabéns Maxsuel, realmente Xapuri tem pessoas talentosas para todas as áreas, vide o seu caso como blogueiro.
Temos que canalizar esses talentos para a proposição de iniciativas de promoção esportiva, artistica e cultural.
Agora, lembro que quando do auge da maioria desses ilustres esportistas citados por você dispunhamos apenas do campo de futebol (o oficial), do campo da Sibéria e da velha quadra da rodoviária. Então quer dizer, somente investimento no esporte, ou em infra-estrutura de esporte não bastam. O esporte tem que caminhar par e passo com uma boa educação.
Abraço,
João Maciel